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Thursday, 27 August 2009

LEVITAN E OS TRIPULANTES 4


Jornada de lançamento do PROJETO LP

PARTE IV – Antes
de explicar todo o projeto, interessante refletir sobre o fato de que hoje não existe valor, ninguém se interessa pelo que não está na mídia, o valor está no que é notícia. Há uma algeriza ao anonimato, sendo que todo mundo, a grande maioria, padece do dolorido fato de não existir para o grande Olho do que é visto.Somos destinados ao insucesso. Talvez nem Deus saiba que existimos. O problema que isso não é uma tragédia, o nosso destino é esse mesmo o NADA, no sentido absoluto e de qualquer maneira.

Wednesday, 26 August 2009

LEVITAN E OS TRIPULANTES 3


Jornada de lançamento do PROJETO LP
PARTE III – Não daria

para colocar tudo isso, essa longa peregrinação que se originou no começo da indústria fonográfica e veio desembocar no seu fim, num único diário de bordo. Esse trata, exclusivamente, do exato momento do lançamento desse projeto na terra de sua origem: a Inglaterra e segue na trajetória de sua espalhação ou esparramento por Hamburg, Kobenhavn e o resto do mundo. Não vou falar sobre a construção das músicas, nem na produção do CD, mas falarei um pouco dos membros dessa aventura, os tripulantes desse bólido espacial que comando a tantos anos.
Pra começo de tudo, quero dizer que me sinto feliz em iniciar assim esse lindo blog com o relato dessa aventura-instalação, afinal esse evento se enquandra como um objeto de arte moderna com consumo restrito: um CD, ou melhor, dois CDs que formam um LP, um diário de bordo no papel (que só eu tenho) reproduzido em mídia eletrônica através desse blog, e uma seqüência de apresentações anônimas para lançar ao desconhecido o desconhecido.

Tuesday, 25 August 2009

LEVITAN E OS TRIPULANTES 2


Jornada de lançamento do PROJETO LP
PARTE II – Como um marciano,
imediatamente, me veio um sonho de realização: quis ser um BEATLE. Na primeira decepção amorosa, surgiu a vingança do compositor latente em mim: vou fazer uma música para destruir sua memória! Dessas músicas e querer fazer sucesso, gravar um disco, foi um pulo. Naquele exato momento em que caminhava pelas ruas noturnas de Parque Del Plata ouvindo o mais recente álbum dos Beatles (Beatles for sale) e dos Shakers (uma banda uruguaia da época), um pensamento marciano se grudou na minha mente e não saiu mais: vou ser um rock-star! Mas não serei um rocker qualquer que se suicida sem destino, sem causa.
O rock’n’roll para mim surgiu como um caminho viável e lúdico de transformação da sociedade terrestre. Não queria ser somente um homem objeto, mas um objetivo dos homens. Pensei em estudar psicologia, ciência, me informar o mais que pudesse para, quando fosse um rock-star, meus fãs seriam os seguidores de um gênio.
Assim, iniciou-se essa longa peregrinação em busca da conquista do Planeta e seus ouvidos. Por isso, esse diário não poderia começar na data do seu início, ainda não estávamos preparados. Era preciso treinamento e formação. Mas, desde o início, já sabia que seria muito famoso, por isso, não me perturbava muito com a ignorância dos outros. Como saberiam que eu era um marciano destinado a liderá-los? Se nem sabiam bem que eram uns terráqueos ignorantes? Quando se ignora a própria ignorância se percebe como o conhecimento é inútil.